terça-feira, 31 de dezembro de 2013

soneto forçado

o soneto forçado

Metalinguagem é um porre
ainda mais no fim de ano
Tempo em que se abaixa o pano
e dizem, o que não foi, morre

— Hoje quero fazer versos
como o antigo, clássico, poeta
Já separei papel e caneta
e, oh!, alguns vocábulos dispersos


Quero escrever como escreveu
Vinícius naquele da fidelidade
de um jeito que pareça só meu.

Talvez sem forçar muito clichê
Sem manhãs, solidão ou saudade
Algo novo, original: o poema-bebê.

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